sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Promoção da Saúde- Entrevista com Paulo Buss- parte 1




Saúde pra todos, qualidade de vida, genética,alimentação saudável, atividades físicas, educação, água, esgoto, saneamento, lazer,sistema de saúde, ativismo social, mobiliação social, potencial de vida,nascimento, conceito ampliado de saúde, assistência médica, orgânicos, justiça,paz, casa, habitação,

Promoção da Saúde- Entrevista com Paulo Buss- parte 2




Promoção da Saúde? O que é Isso?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Amigo Punk

Um dos melhores clips de todos os tempos, AMIGO PUNK desbancando Michael Jackson ! Música da Graforréia Xilarmônica cantada por Wander Wildner. Confira!
Amigo punk escuta este meu desabafo
Que a essa altura da manhã
Já não importa o nosso bafo
Pega a chinoca, monta no cavalo e
desbrava esta coxilha
atravessa a Osvaldo Aranha
e entra no parque Farroupilha
Amanhecia e tu chegavas em casa (com asa)
a tua mãe dá bom dia
e se prepara prá marcar o gado
com ferro em brasa
E não importa se não tem lata de cola
eu quero agora é cestear
nos meus pelegos
com meu cavalo galopando campo a fora
o meu destino é Woodstock
mas eu chego
Aonde eu ouço a voz da cordeona
já escuto o gaiteiro tocando o fole
Vai animando a gauderiada no bolicho
enquanto eu sigo
detonando Hard-core

CIRCO PALOMA 2: LUZIA



Luzia chorou como nunca havia chorado, chegou a molhar os pés. Sentia a falta de Juvenal, o mágico, o malandro. Aquele corpo embalsamado não lhe bastava, seco. Foi Juvenal quem encontrou Luzia, frouxa, trouxa na estrada. Ela aos tropeços, menina ainda, com seus 12 anos, sozinha. Restava ainda um resto de resto, de verde nos seus olhos. Carrega consigo impressa lá no fundo dos olhos a lembrança das cores saindo do pó. Sem forma, apenas cores se aproximando numa nuvem de poeira. Ele era a cor mais forte, vinha na frente, vermelho opaco, Juvenal. A última imagem. O que restava de verde vazou de seus olhos, misturaram-se as cores.
A seca era grande, a maior de todas. Secou esperanças, açudes e lembranças. Luzia esqueceu como se caminha. Lembrava apenas do caminho, mas faltava a luz, a cor. O Vermelho Opaco a conduzia, fora adotada como parte da trupe, das cores do circo.
Ele estendia uma corda no chão, fazia e refazia os caminhos. Luzia aos poucos reaprendera a andar sobre a corda. Somente sobre a corda. Um dia Juvenal amarrou a corda entre duas algarobas, bem esticada, longe do chão. Luzia caminhou confiante, e desde então, tornara-se a equilibrista Esperança.
A esperança na corda bamba já não é mais novidade.

CIRCO PALOMA 1: ALAKAZAN


CIRCO PALOMA 1: ALAKAZAN
Dizem que a magia do circo morreu. É mentira. Quem morreu foi o mágico, atropelado por um jegue que fugia do dono, que queria trocá-lo por uma moto velha. Jegue odeia moto! O mágico também fugia. Corria feito louco sem conseguir “desaparecer”, atrás dele , três jagunços mandando bala. Quem desaparecera foi o dinheiro dos jagunços, o mágico era bom. O dinheiro apareceu no dia seguinte na mão das putas. Depois de morto, um anão deu a idéia de embalsamá-lo, mas ninguém sabia fazer isso. Resolveram salgá-lo e deixá-lo ao calor do sertão, feito carne de sol. Foi defumado , enrolado em uns trapos velhos e exibido como uma legítima múmia do “Vale dos Reis”. Os mesmos jagunços pagaram pra ver a nova atração do circo Paloma. Alakazan era o nome do Jegue, o mágico era Juvenal.
O Jegue seguiu seu caminho, foi parar em Alagoas. Arrumou dono novo e uma namorada. Apaixonou-se por uma moto. Parece mágica! O trabalho dele era puxar carroça com galões de água para abastecer um assentamento do MST. No assentamento viviam 23 famílias, entre elas, a de João Magro, vaqueiro velho e aboiador. Numa estrada de pó João conduz uma junta de bois, arrastando lembranças e palavras :
_ A alegria do carreiro é ouvir o carro cantar…